Ainda estou de olhos bem abertos
mas a escuridão é sedenta.
Ela tomou todos os espaços
e eu procuro um ponto de luz,
pois estou bem acordada
e ainda é madrugada.
Não tenho o mar,
mas tenho o quintal.
Vou até a janela e sinto o vento,
o seu frescor me preenchendo.
O tempo não passa
e eu faço um café;
percebo então o que tenho diante de mim
essa coisa rara chamada solidão.
Fico feliz
por tudo, por nada...
e a vida começa outra vez,
só que agora me sinto pronta.
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Escrito numa dessas madrugadas, baseada numa crônica de Clarice Lispector.
Antes de ler quem foi sua inspiração, lembrei da Clarice na hora. estou lendo "perto do coração selvagem" e a escrita dela é tão marcante, como a sua...
ResponderExcluirclaraaoliveira.blogspot.com
<3
ExcluirQue lindo!
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão entre 18 de janeiro à 04 de março, mas comentaremos nos blogs amigos.
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Até mais, Emerson Garcia
Quando acordo de madrugada eu gosto de olhar a rua cercada pela noite e sempre me vem uma sensação de estar viajando, como quando a gente olha a janela do ônibus. Por algum motivo isso me faz sorrir e seus versos me trouxeram esse sentimento agora.
ResponderExcluirE então senti leveza :)
Any, até um simples comentário seu vira poesia!
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