No mundo ideal, a minha meta é viver de um jeito que eu não deixe a minha vida acadêmica ocupar todo o meu dia. Realisticamente falando? faltam em média dois meses pro ano e pro semestre acabar e os prazos me enchem de ansiedade. Acho que talvez, eu precise aceitar que dias corridos são inevitáveis, mas também que... são apenas uma fase. Já já, eu vou dormir sem culpa por ter deixado um trabalho pra depois, e finalmente assistir o último filme de Anne de Green Gables (com a Megan Follows) que eu tô a fim de ver há um tempo; maratonar, sem neura, Gilmore Girls e responder os comentários de vocês aqui no blog. E fazer minhas nadices com mais tranquilidade, porque recentemente até o tempo que eu tiro pra mim tem sido contado, e cheguei num ponto de me perguntar se isso tá certo ou é saudável. Mas afinal, é o que eu posso fazer hoje, né? 

É que listas, prazos, vida adulta, e atitudes que eu preciso tomar por minha própria conta me deixam um tanto aflita. Ora ou outra respiro fundo, e é nesse instante que noto que eu estava prendendo a respiração. Resolvo então me ouvir, ouvir o meu corpo: o que estou sentindo? Do que preciso agora? Bem, sinto que não darei conta das minhas responsabilidades, por mais que eu saiba que é o medo tentando me dominar. Não quero ficar doente e também sinto que, nesse momento preciso apenas de uma pausa! De um equilíbrio que eu posso encontrar em uma xícara de chá de camomila. Em breve eu volto pra aquilo que a vida e o dia de hoje exigem de mim.